Depois de retirar verbas e proferir ataques contra as universidades, o
presidente e sua equipe de ministros privatizadores, decidiram atacar o Sistema
Único de Saúde (SUS).
Mais de 30 milhões de pessoas dependem dos remédios distribuídos em todo Brasil
e o governo do (Jair) Messias, decidiu de maneira unilateral suspender os
contratos com sete grandes laboratórios públicos para produção de 19 remédios
de distribuição gratuita pelo SUS– entre eles a insulina e medicamentos para
transplantados e tratamento de câncer.
Nos contratos praticados os medicamentos produzidos por laboratórios
públicos custam 30% a menos para o governo do que os que são comercializados.
São exemplos desses laboratórios a Bahiafarma e o Butantã.
Quem recebeu um transplante de rim por exemplo, precisa tomar medicamentos
para o próprio sistema imunológico não rejeitar o órgão, o preço dos remédios
varia de R$ 90 a R$ R$ 2.500, fazendo com que o coquetel de até sete
medicamentos saia em média R$ 3 mil por mês.
A entrega do que já foi programado nos contratos antes da suspensão
continuará, o que deve retardar os efeitos dessa medida que vai deixar milhares
de pessoas sem esses medicamentos. Além disso é um ataque a indústria nacional
de medicamentos.
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