Depois de um homem aparecer usando uma suástica num bar
no interior de Minas Gerais veio a fala escancarada do discurso nazista do
secretário de Cultura Roberto Alvim, repleto de referências e frases de Joseph
Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha nazista.
Agora o Ministério Público Federal (MPF) volta a ser
usado politicamente, só que em favor do autoritarismo, atacando o jornalista do
site The Intercept Brasil, Glenn Greenwald. A denúncia do MPF coloca Glenn como
participante do suposto crime de hackeamento, aqueles hackers russos de Araraquara.
Semana passada o secretário da Cultura Roberto Alvim, copiou
trechos de um discurso de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda na Alemanha
Nazista, sobre as artes. O objetivo era divulgar o Prêmio Nacional das Artes,
apresentado horas antes em um vídeo ao vivo com a participação do próprio
presidente.
O secretário foi repudiado mundialmente pelo discurso,
coube ao presidente exonerar o secretário após a inquietação do embaixador israelense. Porém as pessoas perceberam nas redes sociais que ele foi exonerado
não por ser nazista mas por ter deixado transparecer isso ao mundo.
Acabou sendo mais uma cortina de fumaça para o governo
que teve o caso de o secretário de Comunicação da Presidência, *Fábio Wajngarten esquecido pela mídia.
Agora é a própria imprensa sustentadora do golpe de
2016, apoiadora dos processos ilegalmente conduzidos por Sérgio Moro, que vem
sendo atacada e perseguida pela justiça quando notícia algo que não é de
interesse desses que ocuparam o poder _vale lembrar_ na campanha da lavagem cerebral
de 2018.
Estamos num país em que o ministro da Educação insulta
professores, o ministro do Meio Ambiente ataca ambientalistas e o secretário da
cultura tentou replicar a cultura da Alemanha Nazista. Onde o
mercado financeiro tão sensível ao noticiário político em nada foi abalado,
afinal não interessa se o governo de Jair Bolsonaro é fascista ou nazista, o
que importa são os lucros.
E em tempos de guerra híbrida e manipulação algorítmica
este governo vence a batalha da manipulação ao pautar os assuntos esdrúxulos
para esconder os crimes de corrupção. Agora por exemplo as atenções estão voltadas
para Regina Duarte, enquanto a mamata aumenta.
*Fabio
Wajngarte é o chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência
da República (Secom). É sócio de 95% das ações da FW Comunicação e Marketing empresa
que recebeu dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade
contratadas pela própria Secom, por ministérios e estatais do governo de Jair
Bolsonaro. O caso foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo. (CONFLITO DE
INTERESSES. Utilizou-se do cargo para benefício próprio!)
Fontes: Conversa Afiada, Folha de São Paulo, Brasil de Fato.
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