Segue a passos largos o projeto de desmonte da Petrobras conduzido por Paulo Guedes e Jair Bolsonaro.   O governo pretende vender todas ...

A Petrobras não será deles

Segue a passos largos o projeto de desmonte da Petrobras conduzido por Paulo Guedes e Jair Bolsonaro.  O governo pretende vender todas as refinarias do Norte e Nordeste do Brasil.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) utiliza de seus meios para denunciar, em redes sociais, anúncios nas rádios: Foram colocados à venda 100% dos campos terrestres e de águas rasas de diversos estados. São eles: Campo de Juruá, na Bacia de Solimões, no Estado do Amazonas; todos os campos dos estados do Ceará, Sergipe, Alagoas, Norte Capixaba (São Mateus) e Rio Grande do Norte.

Só no Rio Grande do Norte colocaram à venda 26 campos de produção de petróleo (23 marítimos e 3 terrestres), a Refinaria Clara Camarão, no Polo de Guamaré, e todos os ativos do Polo Potiguar, que compreende três subpolos: Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana.

Na Bahia, a direção do Sistema Petrobras anunciou a venda do Polo Rio Ventura, composto pelos campos de exploração e produção de Água Grande, Bonsucesso, Fazenda Alto das Pedras, Pedrinhas, Pojuca, Rio Pojuca, Tapiranga e Tapiranga Norte, localizados nos municípios de Catu, Mata de São João, Pojuca e São Sebastião do Passé.

“A direção do Sindipetro recebeu informações confiáveis que em breve a direção da estatal anunciará os compradores dos Polos de Candeias e Miranga, que já estão em fase final de venda e irá comunicar o processo de venda dos Polos de Bálsamo, Araças e Buracica ainda esse ano.” Portanto, com a venda desses campos terrestres, da Rlam, Transpetro, PBIO, Termoelétricas e o arrendamento da Fafen, a Petrobrás sairá definitivamente da Bahia, estado onde nasceu.

Não bastasse a crise gerada pela pandemia no setor econômico que já vinha pedindo socorro ocorrerá perda de milhares de empregos com essas medida. Não por coincidência onde Bolsonaro menos obteve votos em 2018. Será isso uma vingança?

No estado do Amazonas o campo Urucu está à venda comprometendo além dos empregos a soberania da Amazônia, já que o polo de produção de petróleo e gás fica no coração da floresta.

A FUP alerta:a venda do complexo geraria desemprego e insegurança econômica para a região, já que para alguns municípios os royalties provenientes da estatal correspondem à 20% de sua arrecadação.” O polo é responsável pelo abastecimento de gás em todos os estados que compõe a Amazônia legal e parte do Nordeste.

A privatização do Polo de Urucu se dá com base no decreto nº 9.355/2018 que sofre uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federa.

Permitirá o STF a entrega do patrimônio do povo por um decreto, sem nem se quer ocorrer a venda por meio de leilão após autorização do congresso? Vão permitir que se atropelem mais uma vez a própria lei (a qual devem defender) para atender aos interesses estrangeiros?

A FUP convida o povo brasileiro a se indignar diante desse assalto a luz do dia: “O fato é que a ação da direção da Petrobrás é intencional com o claro objetivo de entregar a riqueza e o patrimônio público do Brasil para as empresas privadas. O que estamos presenciando é um saque institucional promovido pelo governo Bolsonaro e pela atual direção da Petrobrás.

A População brasileira precisa se indignar com o que está acontecendo com a Petrobrás, pois esse desmonte não diz respeito só aos funcionários da empresa, é um ataque à soberania e ao país.”

E O Abacaxi do Sertão também alerta para seus leitores a não se deixarem serem assaltados por este desgoverno durante uma pandemia!

0 comentários: