O estado do Rio de Janeiro vem sofrendo bastante nos últimos anos devido as escolhas dos próprios eleitores fluminenses. Recente mente...

O estado desgovernado

 

O estado do Rio de Janeiro vem sofrendo bastante nos últimos anos devido as escolhas dos próprios eleitores fluminenses. Recente mente o governador Wilson Witzel do PSC foi afastado do cargo por decisão liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Não é o único a ser denunciado por desvios de verba pública e crime contra o estado: Luiz Fernando Pezão eleito em 2014 foi preso em novembro de 2018 no sim do mandato por beneficiar empresas nos contratos com o estado, as que doaram em sua campanha;

Anthony Garotinho (1999-2002) preso 5 vezes desde que saiu do cargo, acusado de falsidade na prestação das contas eleitorais e corrupção; 

Rosinha Garotinho (2003-2006) esposa de Anthony foi presa em novembro de 2017 junto com o marido por crimes eleitorais;

Moreira Franco (1987-1991) preso em março de 2019 em um acusado de negociar o pagamento de propina à Engevix em obras relativas à usina nuclear Angra 3;

Todos esses acima respondem em liberdade, sendo que Moreira Franco Sogro de Rodigo Maia do DEM, presidente da câmara dos deputados, ficou apenas 4 dias preso.

Já o ex-governador Sérgio Cabral (2007-2014) preso em 2017, foi condenado em 11 ações penais a 233 anos e 11 meses de prisão. Cumpre pena no Complexo Penitenciário de Gericinó, na cidade do Rio de Janeiro.

Ocorre mais um atropelamento no processo do atual governador Wilson Witzel do PSC, é que a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro é quem tem poder legal para afastar um governante, esse aliás já sofre processo de impeachment.

Não pode ocorrer a substituição de governadores pelo simples desejo do presidente, senão retornaremos ao período da ditadura em que interventores eram nomeados sem eleição direta.

Podemos está assistindo uma guerra entre as quadrilhas: federal e estadual a dos milicianos e a dos neopentecostais. Em jogo está a nomeação do Procurado Geral do Estado do Rio de Janeiro responsável por investigar os esquemas de corrupção do filho Flávio Bolsonaro, as “rachadinhas” do Queiroz.

 

Nota: Ambos os governadores cometeram crimes de acordo com a acusação e/ou condenação judicial, no caso de Wilson o crime se deu na construção dos hospitais de campanha que nunca foram entregues ocorrendo um desvio de verbas da saúde no momento em que o cidadão mas precisa. A ressalva é apenas ao atropelamento do poder soberano que emana do povo manifestado através do voto, que delega aos seus representantes, os deputados estaduais, poder pra condenar e afastar o ocupante do cargo executivo.  

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