Sexta-feira manhã ensolarada ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Zé) _ Bom dia Chico. Qual a é a boa?
(Chico) _Bom dia, ver as coisas e não dizer não.
(Zé) _ ‘Tá’ é certo esse disse me disse aí do povo só vai parar quando passar essa eleição.
(Chico) _O povo devia prestar a tenção a doença que ainda ‘tá’ matando.
(Zé) _Falando nisso Chico, teu presidente disse que não vai comprar a vacina.
(Chico) _Pois é ele não quer gastar dinheiro com vacina mais diminuiu imposto de videogame pra dá um novo pro filho caçula.
(Zé) _Aquele lá só governa é pra família. Ele quer porque quer matar o povo, principalmente o pobre.
(Chico) _Pior esse rebanho de otário que fica dizendo que não vai tomar vacina.
(Zé) _Mentira aqueles cornos falam isso porque tem dinheiro pra comprar particular e o pobre que morra sem.
(Chico) _Pior que é. Esse povo apoiador dele tem dinheiro qualquer espirro já ‘tão’ no hospital.
(Zé) _ O pobre é quem sempre se ferra.
(Chico) _E essa eleição quem leva?
(Zé) _Só no dia pra saber. Uns diz que é o que tá outros diz que é o que já foi prefeito.
(Chico) _Só sei que mesmo com a pesquisa ai que teve o povo fala que quem ganhar vai ser apertado.
(Zé) _O povo não está crendo nessa distancia toda.
(Chico) _Agora o de salvador parece que ganha.
(Zé) _E ode feira ainda ‘tá’ empatado?
(Chico) _ Parece que lá vai ter segundo turno.
(Zé) _Só dia quinze mesmo pro povo saber.
(Chico) _Sendo que a pandemia ainda ‘tá’ aí.
(Zé) _Vou logo cedo que vai abrir sete hora a escola.
(Chico) _Me dá aí minha farinha e feijão.
(Zé) _Até pra semana.
(Chico) _Até.
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