Sexta-feira manhã com chuva passageira no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Chico) _Bom dia Zé esse feriadão aí.
(Zé) _ Bom dia, Chico não vai mudar nada pra gente, mais o povo deve se aglomerar nas praias.
(Chico) _Nem sei mais o que é que falta pra o povo evitar o vírus.
(Zé) _ Pior que nas cidades grandes já tem muita gente aglomerada nos ônibus.
(Chico) _Pior que é.
(Zé) _ E quanto mais apagam os incêndios mais os fazendeiros tocam fogo.
(Chico) _Cabeça de gente Zé não é brincadeira, o povo reclama do calor mais derruba as florestas.
(Zé) _E o país vai se acabando.
(Chico) _E a chuva acabou agora o Sol tá descontando os dias que não apareceu.
(Zé) _Mais ainda bem que por aqui pela região ‘tá’ tudo verdinho os tanques cheios de água.
(Chico)_E o teu presidente que acabou com a corrupção. O Brasil vai virar o paraíso não Zé?
(Zé) _ ‘Tá’ mais fácil virar um inferno do jeito que ‘tão’ incendiando tudo, até na chapada já estão colocando fogo.
(Chico) _Só cego que não vê a grana do Queiroz, os apartamento comprado em dinheiro vivo.
(Zé) _E as milícias, o tráfico no avião da FAB, se for pendurar chocalho...
(Chico) _ Aí a vaca vai ir pro brejo.
(Zé) _Ao menos deixa de ir pro pantanal e pra Amazônia.
(Chico) _Me dá aí minha farinha que já vou embora.
(Zé) _Vai por que quer.
(Chico) _Até sexta.
(Zé) _Até pra semana.
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