Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Zé) _Bom dia Chico!
(Chico) _Bom dia Zé, como vai?
(Zé) _Bem! E você?
(Chico) _Bem graças a DEUS. E a CPI será que vai dar resultado.
(Zé) _Sei não na hora de pescar o peixe grande, deixaram o homem fugir.
(Chico) _O empresário, amigo de Jair. Ele e os filhos queriam mesmo era deixar o vírus matar o povo.
(Zé) _Mas amanhã o povo vai para as ruas contra essa ação dele de espalhar o vírus.
(Chico) _Tomara que dê resultado também. Se o povo apertar os políticos vão ter que tirar ele.
(Zé) _ Tudo descarado se vende por trator enquanto o povo ‘tá’ morrendo.
(Chico) _Tudo uma carestia. Até a Eletrobras aprovaram pra vender.
(Zé) _Melhor “já-ir” comprando querosene.
(Chico) _E o pior que o preço que tá nem candeeiro mais vai ter agora vai ter que ser vela.
(Zé) _E o Amapá teve outro apagão, vi no jornal.
(Chico) _Agora vai ‘tá’ arriscado ter no Brasil todo.
(Zé) _ Aqui no nordeste as hidrelétrica tem água já no sudeste não.
(Chico) _A seca chegou lá também.
(Zé) _E o São João será que o povo vai se aquietar por lá pelas cidades grande?
(Chico) _Festa não vai ter, transporte foi cancelado, espero que o povo tenha consciência e espere mais a vacina.
(Zé) _ Sei não, consciência e juízo nem todo mundo tem.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _ Até pra semana, bom São João.
(Chico) _Até, bom São João pra todo mundo lá na sua casa.
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