Sexta-feira manhã chuvosa com trovoada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na fe...

Dia de Feira 148

 


Sexta-feira manhã chuvosa com trovoada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:

(Chico) _ Bom dia Zé! E essa chuva toda?

(Zé) _Bom dia Chico! Uma maravilha ontem correu foi água.

(Chico) _Graças a DEUS um ano de fartura de água.

(Zé) _E também da plantação não tenho o que reclamar...

(Chico) _E ainda bem que apesar de tudo a vacinação caminhou.

(Zé) _Agora os infelizes não querem deixar vacinar as crianças. 

(Chico) _Em pleno Natal querem reviver Herodes ao invés de Jesus.

(Zé) _E o engraçado é que esse governo de morte é apoiado pelos evangélico.

(Chico) _É o que o povo mais tem esquecido é o que Jesus ensinou.

(Zé) _ Amanhã é o aniversário d’Ele mas o povo só lembra do papai noel.

(Chico) _Até o natal virou comércio.

(Zé) _ E tudo caro, mas o povo comprando, o engraçado é isso.

(Chico) _Dinheiro pra fazer feira ninguém tem agora festa, aglomeração, bar, aí tem.

(Zé) _ Isso é! Fora que o país que mais fabrica alimentos o povo passa fome no natal.

(Chico) _Me dá minha farinha, que já vou, aproveitar que estiou.

(Zé) _Parece que vai vim outra trovoada. 

(Chico) _Feliz Natal, até sexta!

(Zé) _ Feliz Natal! Até!

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