Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freg...

Dia de Feira 150

Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:

(Chico) _ Bom dia Zé! E esse abafamento?

(Zé) _Bom dia Chico! Deve ser mais chuva chegando.

(Chico) _Ontem caiu um toró daqueles.

(Zé) _Foi mesmo, chuva boa em dia de reis. 

(Chico) _E essa cepa ‘tá’ dando uma sacudida em quem pensou que já ia acabar a pandemia.

(Zé) _Nem fale. O miserável ainda quer proibir a vacina em criança, que os médicos é que são tarado por vacina.

(Chico) _Queria ver se fosse a filha dele doente. Médico nem leito não ia faltar pra ela.

(Zé) _Tu ‘tá’ vendo que o médico voltou de férias porque o cara ficou sem cagar. 

(Chico) _Uma vergonha, o povo morrendo na enchente e ele de férias, quando é hora de voltar inventa um atestado.

(Zé) _Um cara desses ser presidente é uma vergonha sem tamanho pro brasileiro.

(Chico) _E ainda deixam um sujeito desses seguir pra eleição, com tanto crime que já fez.

(Zé) _É uma vergonha!

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou. Até pra semana!

(Zé) _Até pra semana! 

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