Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Zé) _Bom dia Chico! Como ‘tá’?
(Chico) _Bom dia! Vou bem, e você?
(Zé) _ ‘Tô’ bem também, com saúde.
(Chico) _O verão voltou com tudo não foi.
(Zé) _Nem fale o sol ‘tá’ pegando fogo.
(Chico) _Agora o aguaceiro que caiu na Bahia foi pra Minas Gerais.
(Zé) _ E lá também morreu gente.
(Chico) _E ainda tem o perigo das barragens de mineradora.
(Zé) _Outra tragédia daquela da Vale ninguém merece já basta o sofrimento com a pandemia.
(Chico) _E agora foi que disparou os casos de gente com covid, pra piorar ainda tem a gripe.
(Zé) _E quem ‘tá’ morrendo é quem não tomou a vacina.
(Chico) _Pois é! O infeliz do presidente queria deixar as crianças sem vacinar.
(Zé) _Mas uma loucura dele que não vingou, para nossa alegria.
(Chico) _Pra semana já começam a vacinar de 5 a 11 anos.
(Zé) _Só mesmo a vacina e as máscaras pra frear.
(Chico) _E o povo ‘tá’ cada vez menos usando as máscaras.
(Zé) _Espero que a população tenha um pouquinho mais de consciência que precisa de todo mundo pra vencer o vírus.
(Chico) _O governo na parte dos estados até teve consciência e cancelou o carnaval. Mas todo fim de semana é uma festa privada.
(Zé) _Quando não é isso, é todo mundo no paredão.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _Vá pela sombra que o sol ‘tá’ quente.
(Chico) _Até pra semana.
(Zé) _Até!
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