Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Chico) _Bom dia Zé, como vai de calor.
(Zé) _Bom dia Chico, vou bem! E você?
(Chico) _Vou bem, com saúde.
(Zé) _O abafamento hoje... ‘tá’ parecendo que vai chover.
(Chico) _Esse ano sendo bom de chuva igual ao outro já vai ser bom.
(Zé) _E tomara essa doença ir embora.
(Chico) _O povo mesmo é que gosta. Essa festa aí no último fim de semana só fez subir a quantidade de caso.
(Zé) _Pipocou no Brasil todo essa nova cepa.
(Chico) _Não ‘tá’ morrendo tanta gente como antes porque o povo já está vacinado.
(Zé) _E ainda bem que liberaram outra vacina para as crianças.
(Chico) _É verdade, assim anda mais rápido.
(Zé) _Quem tem que ir embora junto é seu presidente.
(Chico) _Esse não vai fazer falta.
(Zé) _Os servidores estão querendo fazer greve porque tem dois anos sem receber aumento.
(Chico) _Enquanto isso o filho dele compra mansão de seis milhões e a família toda vai passear em Dubai.
(Zé) _E os bestas que pensaram que ele iria combater a corrupção estão como?
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _Agora é que a mamata ‘tá’ liberada.
(Chico) _Até pra semana!
(Zé) _Até!
A tarde caiu um temporal com grande volume de chuva as 13h e 15h.
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