Sábado manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês C...

Dia de Feira 171

Sábado manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear.

(Zé) _Bom dia, como vai?

(Chico) _Bom dia! Vou bem. E você?

(Zé) _Vou bem também, com chuva melhor ainda. 

(Chico) _Nem é inverno ainda mais a chuva chegou junto com o frio.

(Zé) _É verdade, já esfriou um bocado. 

(Chico) _Só não foi boa essa chuva toda em Pernambuco.

(Zé) _Isso mesmo, muita gente morreu.

(Chico) _Muita gente que mora em área precária e outros que nem tem onde morar.

(Zé) _Ainda tem muita diferença nesse mundo, poucos com muito e muitos sem nada. 

(Chico) _E esse São João vai dar bom?

(Zé) _Vai ter fartura de milho e amendoim, hoje mesmo já estão vendendo.

(Chico) _E banda é que ninguém fala nada.

(Zé) _Deve ser só a festa local.

(Chico) _Também não tem se feito nada pela cidade, melhor não gastarem com banda cara.

(Zé) _Isso é! 

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.

(Zé) _Até pra semana!

(Chico) _Até!

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