Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até...

Dia de Feira 215

Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico:

(Zé) _ Bom dia Chico! Como foi de sexta santa?

(Chico) _Bom dia, bem! A família toda reunida, e tu?

(Zé) _ Bem também, comi meu peixe Maria depois foi pra procissão.

(Chico) _E as novidades?

(Zé) _De bom só a chuva. Aquilo que fizeram na creche lá no Sul... 

(Chico) _ Uma barbaridade em plena semana santa.

(Zé) _Falta de Deus no coração, quatro crianças inocentes perder a vida desse jeito.

(Chico) _Onde que vai parar o ser humano?

(Zé)_ É muita violência muito desamor.

(Chico) _Monstruosidade mesmo.

(Zé) _Não gosto nem de falar.

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.

(Zé) _E vem cá o governador quer passar mais uma semana na China? 

(Chico) _Tu já viu, diz que foi lá resolver o negócio da ponte, agora quer esperar Lula chegar lá.

(Zé) _E quem vai pagar a semana dele lá? 

(Chico) _Se for do bolso dele não tem problema, mas se for do povo.

(Zé) _Tudo farinha do mesmo saco esses político.

(Chico) _Você pensa que quer trabalhar é nada, tudo quer vida boa.

(Zé) _Até sábado!  

        (Chico) _Até!

0 comentários: