Mais uma manhã de sábado chuvosa em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ...

Dia de Feira 223

Mais uma manhã de sábado chuvosa em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico:

(Zé)_ Bom dia freguês! Como vai?

(Chico)_ Bom dia vou bem! Com saúde, e tu? Todo ‘emcapotado’...

(Zé) _Tive que pôr o capote o frio chegou.

(Chico)_Essa madrugada mesmo fez frio.

(Zé) _Nem fale na hora de arrumar a mercadoria pra vim.

(Chico)_É uma luta pro peão, enquanto isso aqueles bandidos lá em Brasília até pra aprovar uma medida quer dinheiro.

(Zé)_ Tu já viu quanta ‘cachorragem’?

(Chico)_Cada um só quer saber do seu.

(Zé)_Verdade, ninguém ‘tá’ nem aí pro povo. 

(Chico) _E agora Lula vai botar o advogado dele no STF.

(Zé) _ Ninguém lá é besta, besta é a gente que vota neles.

(Chico) _E esse são João será se vai dar bom.

(Zé) _Vai ser de fartura, milho e amendoim a vontade a chuva ajudou. 

(Chico) _A rua hoje tem muito.

(Zé) _Agora de festa já não sei. 

(Chico) _Me dá aí minha farinha, aproveitar que o sereno passou.

(Zé) _Até Sábado!  

 (Chico) _Até pra semana.

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