No atentado contra Maduro em 2018, quando drones explodiram durante um
discurso do presidente deixando feridos, a intenção era mata-lo.
Um dos autores do atentado, que está escondido na Colômbia, foi
entrevistado pela emissora CNN dos Estados Unidos, confirmou que o atentado
frustrado foi realizado como uma das tentativas de colocar fim ao atual
governo.
Segundo a emissora o ataque foi planejado por integrantes da direita
venezuelana e desertores da Força Armada Nacional Bolivariana. Os drones
utilizados, fabricados nos Estados Unidos, foram comprados pela internet e
adaptados com bombas caseiras, que foram detonadas próximas ao palco do evento,
onde estava Maduro.
Nos protestos a favor da Venezuela em 23 e 24 de fevereiro de 2019 Maduro
em seu discurso afirmou que apesar do embargo nunca foi fechada nenhuma escola,
nem universidades, nem nunca deixaram de pagar os benefícios previdenciários e
que os presidentes do Brasil, Estados Unidos, Colômbia, Argentina, Chile, nunca
tiveram peito de falar abertamente e em praça pública ao povo.
Talvez você ainda não saiba pois a grande mídia esconde o embargo
econômico imposto à Venezuela pelo governo Trump.
O Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica (CELAG) publicou, no
dia 8 de fevereiro, um relatório (clique aqui para ler) no qual aponta as consequências do
embargo econômico aplicado à Venezuela pelos Estados Unidos e países aliados no
período 2013 a 2017.
As sanções contra a Venezuela causaram um prejuízo de 350 bilhões de
dólares ao país em cinco anos. Fechamento de cerca de 3 milhões de postos de trabalhos, o
que significa 24% da população ativa do país. No Brasil a taxa de desemprego
chegou 12,5% ao final de 2018.
Em 2017, o Citibank (banco estadunidense) se negou a receber fundos
destinados à compra de 300 mil doses de insulina. Em outubro de 2017, o banco
BNS (suíço), sob pressão do governo estadunidense, atrasou em 4 meses a entrega
de vacinas. Em dezembro de 2017, 29,7
milhões de dólares destinados à compra de alimentos foram bloqueados por bancos
europeus.
Maduro anunciou acordo com a União Europeia, neste ano (2019), para a
vinda de medicamentos este ano para burlar o bloqueio.
A migração de centenas de milhares de venezuelanos é devida ao boicote
econômico dos Estados Unidos e seus aliados, que tornam precária as condições
de vida dos mais pobres.
Imagine os 12 milhões de brasileiros desempregados sem acesso a
medicamentos e alimentos aqui no Brasil para onde iriam?
Enquanto Rússia e China estão enviando alimentos, medicamentos e
suprimentos diretamente para o governo venezuelano, os EEUU só entregariam a
tal ajuda ao líder oposicionista aliado da Casa Branca.
A suposta “ajuda humanitária” foi denunciada pelo chanceler Venezuelano na
ONU (Organização das Nações Unidas), com uso de imagens, com material para
barricada em um dos caminhões incendiados pelos próprios opositores.
A tal “ajuda” foi coordenada por
Eliott Abrams, que já esteve envolvido em outras operações disfarçadas de ajuda
humanitária que realidade eram contrabandos de armas e munições para grupos de
oposição armada e guerrilha de opositores no Irã e Nicarágua (os exemplos mais
famosos), ambos ocorrendo no final dos anos 1980.
Os EEUU não invadiram a Venezuela devido ao forte apoio da Guarda Nacional
Bolivariana, apoio militar da Rússia e dos próprios venezuelanos que endossaram
a campanha: “Tirem suas mãos” em referência a interferência estadunidense na
Venezuela.
No último fim de semana (22 de março) dois aviões da Força Aérea da Rússia
desembarcaram na Venezuela, um avião de passageiros e um avião de carga
militar, transportaram quase cem soldados, além de uma carga de cerca de 35 toneladas de
equipamentos militares.
Fontes: Brasil de Fato, Viomundo.
Por:Equipe do Blog
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