Após vencer a eleição em primeiro turno o Presidente da
Bolívia Evo Morales passou a ser pressionado pelo líder da oposição Carlos
Mesa, perdedor inconformado da eleição, e dos militares.
Centenas de policiais montaram um cerco ao Palácio
Queimado, em La Paz, onde estava Evo Morales no sábado 02/11, em Santa Cruz de
La Sierra, eleitores que perderam o pleito (aqui conhecidos como Jacu) pediram
que as Forças Armadas tomem o poder e destituam o presidente Evo Morales, caso
este não renunciasse em 48 horas.
No domingo uma
suposta falha técnica no helicóptero de Evo, com pouso forçado ocorreu um dia
antes do prazo dado pela oposição da Bolívia pra deflagrar um golpe de estado.
Acidente doloso é um dos recursos mais utilizados pela direita latino-americana
financiada pelos EUA.
Nesse Domingo 10/11 o golpe de Estado triunfou na
Bolívia: o presidente Evo Morales foi deposto da Presidência, cedendo à pressão
das Forças Armadas. O vice-presidente, Álvaro García Linera, também
renunciou, a presidente do Senado da Bolívia, Adriana Salvatierra, fez o mesmo seguindo-a
o presidente da Assembleia do pais, Victor Borda criando um vácuo de poder.
Antes de decidir por convocar novas eleições, o
presidente disse que a casa de sua irmã, na cidade de Oruro, foi incendiada. O
mesmo aconteceu com as casas dos governadores dessa região e também em
Chuquisaca.
Os resultados de uma auditoria da Organização dos
Estados Americanos (OEA) divulgados no domingo apontaram "sérias
irregularidades" nas eleições. Lembrando que a OEA está a serviço do
Trump.
Após o anuncio de Morales, a polícia prendeu a
presidente do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), María Eugenia Choque por ordem
do Ministério Público, que investiga irregularidades cometidas nas eleições.
O México ofereceu asilo porém Morales afirmou que não
deixará o país 20 funcionários do Executivo e do Legislativo da
Bolívia encontram-se asiladas na embaixada mexicana na capital boliviana.
O jornal boliviano El Periódico, denunciou a
interferência externa de alguns importantes líderes opositores que convocam
abertamente a uma “mobilização até a queda do presidente”. Em um dos áudios, um
interlocutor revela o apoio “das igrejas evangélicas e do governo brasileiro”,
e fala de um suposto “homem de confiança de Jair Bolsonaro, que assessora um
candidato presidencial”.
O áudio não especifica qual, mas bate com as
informações de que o Itamaraty está desde maio em conversas frequentes com o
líder opositor Luis Fernando Camacho, do Comitê Cívico, o mesmo partido do
candidato Carlos Mesa, segundo colocado nas eleições de outubro.
As tentativas sucessivas de golpe na Venezuela falharam, na eleição Argentina Macri _que segue a cartilha do neoliberalismo
perdeu em primeiro turno, para não perder o controle sobre a América Latina os
estadunidenses deram um golpe na Bolívia.
O marqueteiro de Donald Trump já atacou Lula após ter
sido libertado, precisamos prestar atenção para evitar o golpe no Brasil.
Fontes: Conversa Afiada, Tijolaço.
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