Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o fr...

Dia de Feira

 

Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:

(Chico) _Bom dia Zé! Como vai?

(Zé) _ Bom dia Chico! Vou bem e tu?

(Chico) _ Vou indo. Aqui vende leite condensado?

(Zé) _Nem fale, parece compra de adolescente, leite condensado chiclete, barra de cereal.

(Chico) _Tudo pago com nosso dinheiro.

(Zé) _Imagine o que será que ele está comprando gastando seiscentos mil todo mês?    

(Chico) _Pior que é Chico, por que ninguém pode saber o que é que ele ‘tá’ fazendo com o dinheiro sendo que sai do nosso bolso?

(Zé) _Ainda o povo em Manaus em Roraima tudo precisando de ajuda e ele nem liga. 

(Chico) _O pior é que os deputados já ‘tá’ tudo comprado até pra eleger o amigo dele na câmara, aí pronto.

(Zé) _ Será que ele vai conseguir frear o impeachment?

(Chico) _Se vai... Aquele bando de mercenários só quer saber de dinheiro.

(Zé) _ Isso é! Se reparar direito ele já conseguiu porque teve sessenta pedidos e nada de colocarem pra votar.

(Chico) _É porque eles sabem que não passa.

(Zé) _Ali é uma malandro querendo passar a perna no outro. 

(Chico) _Me dá aí minha farinha que leite condensado é só pro exército.

(Zé) _O pobre que passe fome, sem nem auxílio na pandemia. 

(Chico) _Quem não morrer da doença morre de fome. Esse é o esquema.

(Zé) _Temos que lutar para sobreviver. 

(Chico) _Até pra semana.

(Zé) _Até. 

0 comentários: