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| Vista da Refinária de Landulpho Alves São Francisco do Conde-BA |
A Refinaria Landulpho Alves (Rlam) na cidade de São Francisco do Conde, região metropolitana de Salvador, foi vendida por US$ 1,65 bilhão pela Petrobras nesta segunda-feira (08/02). A Mubadala Capital, uma empresa de investimentos, venceu a disputa.
A RLAM possui área total de 6,5 km², segundo a avaliação da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que se baseia em cálculos do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), apontou que a refinaria valeria entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões. Ou seja, a RLAM está sendo vendida pela metade de seu real valor.
Os petroleiros denunciam que “a venda da Refinária vai criar um monopólio regional no estado e em toda a região Nordeste, com combustíveis mais caros e risco de desabastecimento para os consumidores. Tal problema foi apontado por estudo da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, encomendado pela Associação das Distribuidoras de Combustíveis – Brasilcom, que avaliou ainda outras cinco refinarias que estão à venda e indicou o mesmo risco para todas as plantas”.
Na segunda-feira (08/02), a Petrobrás anunciou mais um reajuste nos preços dos derivados, o terceiro reajuste da gasolina e o segundo aumento do óleo diesel e do gás de cozinha no ano de 2021. A gasolina ficou 8% mais cara nas refinarias, o diesel aumentou 6,2% e o gás de cozinha, 5,1%.
História
A Refinaria Landulpho Alves (Rlam) foi a primeira refinaria nacional de petróleo, criada em setembro de 1950 antes de ter sido fundada a Petrobras, que passou a incorporar a refinaria posteriormente. Teve sua origem impulsionada pela descoberta do petróleo no estado baiano. A operação da RLAM possibilitou o desenvolvimento do primeiro complexo petroquímico do país, o de Camaçari.
Refina mais de 31 Produtos possui 201 tanques de e 18 esferas de armazenamento. Os principais produtos fabricados são: Diesel; Gasolina; Querosene de Aviação (QAV); Asfalto; Nafta petroquímica; Gases petroquímicos (propano, propeno e butano); Parafinas; Lubrificantes; GÁS Liquefeito de Petróleo GLP; Óleos combustíveis (industriais, térmicas e bunker).
A planta baiana tem respondido por cerca de 30% da produção da Petrobrás de óleo combustível para navios (bunker) com baixo teor de enxofre, atendendo exigência da Organização Marítima Internacional.
Tiram o patrimônio dos brasileiros e entregam pela metade do preço aos rentistas do mercado financeiro enquanto os combustíveis produzidos e o gás de cozinha ficam mais caro para o povo.
E não para por aí ainda querem entregar mais 8 refinarias da Petrobras por meio da privatização até o final de 2021.
E não para por aí além de entregar o setor de petróleo e gás ao capital estrangeiro o governo também pretende entregar o setor energético totalmente. Os diretores da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovaram hoje (9/02) o edital do leilão de linhas de transmissão de energia elétrica que atenderão 6 Estados: Acre, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins.
É o fim do Brasil! O povo será obrigado a voltar a cozinhar a lenha, viver a luz de candeeiro e andar de jegue com o encarecimento dos produtos que já sobem todos os meses com a política de Preço de Paridade Internacional (PPI).
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