Na última semana, depois de esgotados os motivos para levar seus fãs as ruas para zurrar com a derrota da votação do voto impresso, o capitão Jair pediu ao senado o impeachment de Alexandre de Moraes Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro será o próximo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
No início do mês 06/08, a comissão especial da Câmara sobre a PEC (Proposta de Emenda a Constituição) do voto impresso rejeitou o relatório de Filipe Barros (PSL-PR) por 23 votos a 11. Mesmo assim o presidente da casa Arthur Lira (PP-AL) levou a votação do projeto no plenário e a PEC do Voto Impresso foi novamente rejeitada com o placar de 229 votos favoráveis, 218 contrários e 1 abstenção.
Sem contar que no dia da votação houve um desfile de tanques velhos do exército para intimidar o STF.
Com o fim do argumento o que fazer para estimular o ódio dos fãs?
Que tal uma nova “treta” com outro poder?
Sim “treta”! Aquela confusão em que internautas ficam discutindo uma preferência que não leva ninguém a lugar nenhum. Do tipo: “é biscoito ou bolacha?”.
É só isso que Jair Bolsonaro tem feito durante dois anos e oito meses de governo!
E o blefe da vez é o pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes Moraes, já que pediram 60 para ele e ninguém vai fazer nada ele decidiu pedir o de alguém.
E enquanto a mídia, os fãs e até a oposição discute a “treta” da semana, passam a destruição da Lei Trabalhista, o marco regulatório das terras indígenas, a continuação da mamata com uso sigiloso do cartão corporativo, sabatina de recondução de Augusto Aras como procurador-geral da República, etc.
Daí voltam para aquela discussão do começo de 2019 mas que surgiu ainda em 2016 durante as denúncias contra Temer que poderia sofrer também um impeachment: “as instituições estão funcionando”, “vamos zelar pela harmonia entre os Três Poderes”.
Assim o tempo passa e o seu mandato continua destruindo o Brasil.
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