Na terça-feira da semana passada veio à tona um esquema milionário de Propinas no Ministérios da Educação (MEC) para liberação de emenda...

Ensinando a roubar em ouro

Na terça-feira da semana passada veio à tona um esquema milionário de Propinas no Ministérios da Educação (MEC) para liberação de emendas do Fundo Nacional da Educação (FNE) chefiados por pastores da igreja Assembleia de Deus, cujo novo ensinamento é o de roubar em ouro.

De acordo com o jornal “Estadão” um dos pastores que controlam um gabinete paralelo no Ministério da Educação pediu pagamentos em dinheiro e até em um quilo de ouro em troca de conseguir a liberação de recursos para construção de escolas e creches ao prefeito do município de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB). Segundo o prefeito, o pastor Arilton Moura solicitou R$ 15 mil antecipados para protocolar demandas da prefeitura e mais um quilo de ouro após a liberação dos recursos.

O prefeito afirmou que a conversa ocorreu em abril de 2021 durante almoço no restaurante Tia Zélia, em Brasília, logo após uma reunião com o ministro Milton Ribeiro no Ministério da Educação.

Os pastores Gilmar Santos, líder do Ministério Cristo para Todos das igrejas evangélicas da Assembleia de Deus em Goiânia (GO), e Arilton Moura também da igreja evangélica Assembleia de Deus têm livre acesso ao gabinete do ministro da educação Milton Ribeiro e participaram de 22 reuniões no MEC. Ribeiro afirmou na gravação vazada que sua prioridade “é atender 1º os municípios que mais precisam e, em 2º, a todos os que são amigos do pastor Gilmar”. Ele afirmou que essa ordem “foi um pedido especial que o presidente da República fez”.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu demissão do cargo nesta semana e o presidente Jair Bolsonaro (PL) aceitou. Milton Ribeiro também é pastor da Igreja Presbiteriana.

Jair Bolsonaro disse semana passada “pôr a cara toda no fogo” pelo Ministro da Educação, Milton Ribeiro. No fim de semana mudou de assunto, trocando o presidente da Petrobras, porém a grande mídia não esqueceu o esquema e revelou o aparecimento da “Bíblia Promocional” estampando as fotos sorridentes do ministro Milton, do pastor Gilmar e do prefeito que bancou a edição, de 70 mil exemplares para distribuição farta.

Logo em seguida veio a manifestação dos Pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano líderes da Igreja Assembleia de Deus:

Ontem em entrevista a Ciro Gomes o pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro Cabo Daciolo disse que a demissão do ministro é para impedis que investigação chegue a outros e citou os nomes dos pastores Silas Malfaia e Marco Feliciano.

Na quinta-feira (24/03/2022) a Polícia Federal abriu um inquérito para apurar supostas irregularidades envolvendo repasses de verbas. O pedido de investigação partiu da Controladoria Geral da União (CGU).

Milton Ribeiro ficou vinte meses no cargo havia sido antecedido por Ricardo Velez (Colombiano) que ficou quatro meses apenas, Abraham Weintraub que permaneceu por catorze meses, seguido de Carlos Alberto Decotelli que ficou uma semana antes da nomeação de Ribeiro.

Em todos os ministérios a corrupção está enraizada apesar de fãs negarem todo ano surgem casos de corrupção na mídia foi assim com (Covaxin) "A farra das vacinas" e com a propina em dólar da Astrazeneca, descobertos em junho de 2021.

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