PEC dos Auxílios é uma maneira de legalizar a compra de votos. Assim como a lei que obrigou estados a reduzir o ICMS o efeito desses “auxílios” será até o fim da eleição. Mesmo que o prazo dos benefícios seja até dezembro o objetivo não é reduzir os impactos da crise econômica e sim a reeleição do Jair.
A PEC dos Auxílios propõe usar cerca de R$ 41 bilhões dos cofres públicos para aumentar benefícios pagos pelo governo federal meses antes da eleição, o que é proibido pela legislação. Aumento do auxílio Brasil, Vale gás, vale frete para caminhoneiros e até um “vale” para motoristas de aplicativo, estão entre as ditas “bondades” de um governo que passou três anos e seis meses massacrando os pobres e deixando mais gente na pobreza.
Para isso a compra de votos tem ocorrido de modo legal com uso do nosso dinheiro (receita dos tributos pago pelos brasileiros) para as emendas orçamentárias de relator, conhecidas como orçamento secreto, pois só se sabe quem levou determinada quantia depois que está foi gasta. Ou seja totalmente sem transparência o STF que obrigou Câmara Federal a revelar os gastos com tais emendas. Só nos últimos dez dias de junho, justamente no período em que a PEC foi votada no Senado, foram R$ 4,6 bilhões empenhados. Isso é aproximadamente 60% de tudo o que foi empenhado neste ano.
O governo aumentou o pagamento e o empenho das emendas orçamentárias de relator em junho, mês em que foi votada no Senado a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 1/2022, a PEC dos Auxílios.
O governo quer gastar bilhões sob pretexto de benefícios sociais a apenas 90 dias da eleição. Isso não é uma compra de votos com aval da dita oposição?
Em que esses paliativos diminuíram a crise que vem se arrastando desde 2015?
Vai diminuir o desemprego?
E a fome acaba em 1° de novembro depois das eleições?


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