Mais uma manhã de sábado, nublada e com frio em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas ...

Dia de Feira 178

 

Mais uma manhã de sábado, nublada e com frio em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico.

(Chico) _Bom dia Zé! Como vai de frio?

(Zé) _ Bom dia, Vou bem e você?

(Chico) _Vou bem também.

(Zé) _Essa madrugada fez um frio danado.    

(Chico) _Diz que agosto vai ser mais frio.

(Zé) _Já tá chegando o tempo de aparecer aqueles lá que vem de quatro em quatro anos vê o pobre.

(Chico) _Já estão lançando as candidaturas daqui apouco começa a gincana.

(Zé) _ Esse ano do jeito que vai... O povo matando e morrendo por causa de política.

(Chico) _É verdade, não ‘tá’ vendo que isso não tem cabimento.

(Zé) _E daqui a pouco ‘tá’ lula e bolsonaro junto que nem ele e alckmin estão agora.

(Chico) _É sempre assim um esculhambando o outro, pensa que não se juntam pra mamar na teta do governo. 

(Zé) _Quantos casos não já teve assim. E fica tudo do mesmo jeito sai um entra outra é o mesmo “Deus nos acuda”. 

(Chico) _Essa tapeação com a gasolina, esse auxílio até para taxista, depois da eleição vão tirar tudo.

(Zé) _ E como é que a oposição deixa aprovar uma coisa dessas.

(Chico) _Isso aí é pura compra de votos.

(Zé) _Com certeza comparam os votos dos deputados da estrelinha também.

(Chico) _Eles só querem isso mesmo, garantir a propina deles.

(Zé) _Vou é cuidar do feijão arrancar pra não perder por causa da chuva muita. 

(Chico) _Eles lá ‘tão’ com a vida ganha. Me dá aí minha farinha.

(Zé) _ Até pra semana!

(Chico) _Até sábado!

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