Mais uma manhã de sábado, nublada e com frio em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico.
(Chico) _Bom dia Zé! Como vai de frio?
(Zé) _ Bom dia, Vou bem e você?
(Chico) _Vou bem também.
(Zé) _Essa madrugada fez um frio danado.
(Chico) _Diz que agosto vai ser mais frio.
(Zé) _Já tá chegando o tempo de aparecer aqueles lá que vem de quatro em quatro anos vê o pobre.
(Chico) _Já estão lançando as candidaturas daqui apouco começa a gincana.
(Zé) _ Esse ano do jeito que vai... O povo matando e morrendo por causa de política.
(Chico) _É verdade, não ‘tá’ vendo que isso não tem cabimento.
(Zé) _E daqui a pouco ‘tá’ lula e bolsonaro junto que nem ele e alckmin estão agora.
(Chico) _É sempre assim um esculhambando o outro, pensa que não se juntam pra mamar na teta do governo.
(Zé) _Quantos casos não já teve assim. E fica tudo do mesmo jeito sai um entra outra é o mesmo “Deus nos acuda”.
(Chico) _Essa tapeação com a gasolina, esse auxílio até para taxista, depois da eleição vão tirar tudo.
(Zé) _ E como é que a oposição deixa aprovar uma coisa dessas.
(Chico) _Isso aí é pura compra de votos.
(Zé) _Com certeza comparam os votos dos deputados da estrelinha também.
(Chico) _Eles só querem isso mesmo, garantir a propina deles.
(Zé) _Vou é cuidar do feijão arrancar pra não perder por causa da chuva muita.
(Chico) _Eles lá ‘tão’ com a vida ganha. Me dá aí minha farinha.
(Zé) _ Até pra semana!
(Chico) _Até sábado!
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