Mais uma manhã de sábado com chuva em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ...

Dia de Feira 181

Mais uma manhã de sábado com chuva em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico.

 (Zé)_ Bom dia freguês? Como vai?

(Chico) _ Bom dia, vou bem, e o amigo?

(Zé) _Bom também, aproveitei o sol e arranquei o feijão. 

(Chico) _Foi bom que foi antes da chuva.

(Zé) _Aquele calor de ontem parecia até que o frio foi embora. 

(Chico) _Hoje já voltou, todo mundo encapotado.

(Zé) _Vi ontem que a Bahia bateu recorde da safra de soja. 

(Chico) _E o óleo pra fritar nove reais o litro.

(Zé) _ Que não é nem litro. É um absurdo! 

(Chico) _O país que mais produz comida com o povo passando fome.

(Zé) _ E essa festa de segunda deu muita gente.

(Chico) _Que nada tudo bem que a data foi na segunda mais é uma coisa que nem cabe.

(Zé) _ Deveria ter tido banda no aniversário de maio.

(Chico) _E dia oito foi só a mudança pra município.

(Zé) _Pois é! 

(Chico) _E a quarta dose já tomou.

(Zé) _ Ainda não foi no posto tomar, mas vou ir essa semana.

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou, antes que caia mais chuva.

(Zé) _Até pra semana! 

(Chico) _Até!

 

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