Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico.
(Zé) _Bom dia! Como vai o freguês número um?
(Chico) _Vou bem! Bom dia, e tu Zé?
(Zé) _Bem graças a Deus.
(Chico) _O frio já vai indo embora não é?
(Zé) _Vai acabando o inverno e o sol já vem esquentando.
(Chico) _O bicho ‘tá’ pegando na vizinhança do Brasil.
(Zé) _A presidente da Argentina que o brasileiro tentou matar não foi.
(Chico) _Foi. E teve também o caso do cara fã do Bolsonaro que matou o fã d Lula.
(Zé) _Vi isso também. Querem fazer da política guerra.
(Chico) _Antes eleição era uma gincana, apostavam a maior carreata, a maior passeata, quem ia ganhar...
(Zé) _ Hoje é caso de morte!
(Chico) _Tá feia a coisa.(Zé) _Também teve a constituição do Chile reprovaram.
(Chico) _Também quiseram fazer um monte de mudança pra agradar cada sub grupo.
(Zé) _Ao invés de fazer algo para o país ficam pensando nos grupos pequenos.
(Chico) _Desse jeito vai a América Latina toda pra trás.
(Zé) _Essa eleição aqui em outubro pode mudar o rumo do barco.
(Chico) _Tomara que mude. Todo mundo quer mudança.
(Zé) _Não acredito que ainda tenha trinta por cento de cegos.
(Chico) _Também não essas pesquisas são mentirosas.
(Zé) _Pior é que tem gente que vota com base em pesquisa.
(Chico) _Aí é que ‘tá’. Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _Até pra semana!
(Chico) _Até!


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