Mais uma manhã de sábado nublada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até el...

Dia de Feira 193

Mais uma manhã de sábado nublada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico.

(Zé) _ Bom dia, como vai de frio?

(Chico) _Bom dia! Vou bem, e tu aí todo encapotado?

(Zé) _ Bem, também. Mas quem imaginava frio em novembro.

(Chico) _Os tempo estão diferentes. Tempo de calor agora tem frio.

(Zé) _ E agora parece que vamos ter um novo “velho tempo”.

(Chico) _Ou é novo ou é velho.

(Zé) _não que apesar que mudou vai ser o governo como no passado, quer dizer, assim o povo espera.

(Chico) _Tomara que diminua a fome e aumente o emprego.

(Zé) _Quem não ‘tá’ aceitando muito bem são os fãs. 

(Chico) _Tu viu, aqueles corno bloqueando estrada, tocando fogo, a polícia nem aí!

(Zé) _Quando é rico é manifestação, quando é pobre é vandalismo. 

(Chico) _A coisa muda de nome conforme o bolso de quem faz.

(Zé) _Depois desse segundo turno creio que agora esse povo vai parar mais com tanta arruaça. 

(Chico) _E logo mais é a copa daí o povo muda de assunto.

(Zé) _Eles lá ganhando uma bolada pra chutar uma bola e a gente na luta. 

(Chico) _Me dá minha farinha eu já vou, antes da chuva vir.

(Zé) _Até pra semana.

(Chico) _Até sábado.

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