Mais uma manhã de sábado nublada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico.
(Zé) _ Bom dia, como vai de frio?
(Chico) _Bom dia! Vou bem, e tu aí todo encapotado?
(Zé) _ Bem, também. Mas quem imaginava frio em novembro.
(Chico) _Os tempo estão diferentes. Tempo de calor agora tem frio.
(Zé) _ E agora parece que vamos ter um novo “velho tempo”.
(Chico) _Ou é novo ou é velho.
(Zé) _não que apesar que mudou vai ser o governo como no passado, quer dizer, assim o povo espera.
(Chico) _Tomara que diminua a fome e aumente o emprego.
(Zé) _Quem não ‘tá’ aceitando muito bem são os fãs.
(Chico) _Tu viu, aqueles corno bloqueando estrada, tocando fogo, a polícia nem aí!
(Zé) _Quando é rico é manifestação, quando é pobre é vandalismo.
(Chico) _A coisa muda de nome conforme o bolso de quem faz.
(Zé) _Depois desse segundo turno creio que agora esse povo vai parar mais com tanta arruaça.
(Chico) _E logo mais é a copa daí o povo muda de assunto.
(Zé) _Eles lá ganhando uma bolada pra chutar uma bola e a gente na luta.
(Chico) _Me dá minha farinha eu já vou, antes da chuva vir.
(Zé) _Até pra semana.
(Chico) _Até sábado.
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