Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico:
(Zé) _ Bom dia Chico! Como vai?
(Chico) _Vou bem graças a Deus, e tu?
(Zé) _Vou bem também, com saúde o resto a gente corre atrás.
(Chico) _E o sol ‘tá’ sendo um pra cada.
(Zé) _Esse verão está mais quente que do ano passado.
(Chico) _E próximo fim de semana já é carnaval.
(Zé) _Outro dia era começo de ano agora já estamos no meio de fevereiro.
(Chico) _Mas até que ‘tá’ dando pra aproveitar, eu ia fazer caminhada 17H agora ‘tô’ indo meia hora depois.
(Zé) _Anoite tá chegando mais tarde.
(Chico) _E esse terremoto Zé? Que coisa triste viu.
(Zé) _Nem fale, pense aí do nada o teto desabar o chão tremer.
(Chico) _Muito sofrimento.
(Zé) _Além disso o frio pra quem ficou desabrigado.
(Chico) _Sofrido mesmo. Mas Deus sabe de tudo.
(Zé) _Enquanto não parar essas guerras aí não vai parar de ter dor no mundo.
(Chico) _Mais é isso mesmo.
(Zé) _E tu vai pular o carnaval.
(Chico) _Eu vou pular logo pra quarta de cinzas...
(Zé) _Chega de agonia não é mesmo.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _Até pra semana!
(Chico) _Até sábado!
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