Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico:
(Chico) _Bom dia freguês? Choveu muito por lá?
(Zé) _Bom dia Chico. Choveu! Já tá bom pra plantar.
(Chico) _Então viva! E a família como ‘tá’?
(Zé) _Todo mundo bem. E seu pessoal?
(Chico) _Tudo bem também. Com saúde...
(Zé) _É o importante.
(Chico) _E o ex? Não pisa mais os pés no Brasil.
(Zé) _Nem que a vaca tussa, já falou até que vai devolver a joia que levou com ele.
(Chico) _Se deu mal. Se vier pra cá pode ser preso e o melhor pra gente é ele ficar distante.
(Zé) _Quanto mais longe melhor. E o que ficou bonito foi a vergonha de roubar e não poder levar.
(Chico) _Pegaram com a boca na botija.
(Zé) _Falta o que pra prende esse bandido?
(Chico) _Também já perguntei isso.
(Zé) _E esses banco gringo, que quebraram será que vai ter outra crise?
(Chico) _Que seja só por lá. Aqui na última foi só uma marolinha.
(Zé) _Ainda bem. O que tem que ter agora é o povo sair da lama.
(Chico) _Mas as coisas vão melhorara pra todo mundo.
(Zé) _ Amém!
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _Vá e deixe a chuva.
(Chico) _Até pra semana!
(Zé) _Até sábado!
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