Mais uma manhã de sábado nublada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ...

Dia de Feira 213

Mais uma manhã de sábado nublada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico:

(Zé) _Bom dia Zé! Como vai o amigo? 

(Chico) _Bom dia, vou bem. E tu?

(Zé) _Vou bem também, com a chuva dessa. Viva são José! 

(Chico) _Veio em bom tempo. Esse há de ter fartura.

(Zé) _É isso mesmo. 

(Chico) _e seu ex-presidente já devolveu as joias agora.

(Zé) _ Vergonha ficou pra ele: roubar e não poder levar.

(Chico) _Pois é, pena que não vai cair em cana ainda.

(Zé) _E o cara lá que ele botou no banco central massacrando no juros. 

(Chico) _É juros, inflação, quero ver que horas vão começar a mudar as coisas porque manter bolsa não é novidade.

 (Zé) _ Tá faltando acelerar o passo. Essa nova regra fiscal que ninguém fala.

(Chico) _Parece tatu tudo escondido.

(Zé) _Ao invés de dizer pro povo fica atrás de apoio de deputado.

(Chico) _O apoio tu já sabe...

(Zé) _A verba. 

(Chico) _A pois. E a reforma tributária, já vai pro quarto mês e nada.

(Zé) _Passou o carnaval e o congresso ainda está de férias.

(Chico) _Só quem trabalha é o que fica em volta de Brasília, lá dentro...

(Zé) _ O que começa terça-feira acaba quinta-feira.

(Chico) _Me dá minha Farinha que já vou.

(Zé) _ Até sábado!

(Chico) _Até!

0 comentários: