Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico:
(Chico) _Bom dia! Como vai Zé?
(Zé) _Vou bem, bom dia! E o freguês?
(Chico) _Vou bem também, com saúde o resto a gente corre atrás.
(Zé) _E o ladrão de joias, será que vão prender?
(Chico) _Já deviam ter prendido! E esse inverno antecipado.
(Zé) _ ‘Tá’ bom demais! Só a chuva dessa semana já garante o milho de São João!
(Chico) _E falando em chuva, o presidente ia pra China e acabou ficando com pneumonia!
(Zé) _E o papa também teve ruim internado.
(Chico) _Todos dois com idade já avançada.
(Zé) _ A gente vai ficando velho a saúde enfraquece.
(Chico) _E a professora que o menino de 13 anos matou na escola.
(Zé) _ Nem fale um absurdo, tomara que pare isso.
(Chico) _Como assim?
(Zé) _Não virara moda igual naquele país rico, que todo dia um invade escola armado.
(Chico) _Deus nos livre!
(Zé) _Os jovens estão muito violentos.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou!
(Zé) _Dê lembrança ao pessoal lá!
(Chico) _Até pra semana!
(Zé) _Até Sábado!
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