O Ministério da Justiça publicou nesta quarta-feira (12) uma portaria com medidas de regulação das redes sociais, a portaria foi feita para prevenir ataques contra escolas, depois da morte da professora esfaqueada por um aluno em São Paulo e do assassinato de crianças numa creche em santa Catarina.
As plataformas deverão relatórios que mostrem medidas para o controle de conteúdo violento e mostrar como estão atendendo as demandas das polícias quando há identificação desse tipo de publicação, os protocolos internos para derrubar os conteúdos, a avaliação dos riscos de crianças e adolescentes acessarem essas publicações, o risco de viralização e medidas para impedir que os algoritmos recomendem o conteúdo.
Caso as empresas não derrubem as publicações, podem sofrer as sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor, que vão desde multas até a suspensão das plataformas.
O perigo das redes sócias está cada vez mais evidente conseguiram instaurar uma ordem de vigilância total, em que todos vigiam todos e ainda por cima se deliciam com isso. São empresas monopolistas globais, como Amazon, Apple, Meta (dona do Facebook e do WhatsApp) e Alphabet (dona do Google e do YouTube), Bit Dance dona do Tiktok e outras que tem na mão o poder de manipular opiniões coletivas e são usadas como arma de guerra (facebbok no caso de revoluções coloridas) e para manipular propaganda eleitoral (twitter e youtube).
Os algoritmos que controlam milimetricamente o fluxo das informações pelas rede mundial que conecta a todos os usuários que na verdade são trabalhadores gratuitos das redes. Toda vez que a pessoa cria um conteúdo ou interage alimenta o algoritmo e torna o espaço publicitário dessas redes mais caro aumentando o lucro dessas companhias.
Os brasileiros, de acordo com pesquisas internacionais, são o segundo no mundo a gastarem mais tempo nas redes sociais.
O twitter ao ser questionado pela BBC Brasil e Rede Globo sobre o controle de conteúdo respondeu com um emoticon de fezes.
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