Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico:
(Zé) _Bom dia freguês, como vai?
(Chico) _Bom dia! Vou bem, e o amigo?
(Zé) _Bem também, com saúde.
(Chico) _Quer dizer que nem votaram a reforma, já estão de férias.
(Zé) _Pra você ver, trabalho pouco e dinheiro muito.
(Chico) _Mais os infeliz essa semana vão ampliar o ensino total.
(Zé) _Como assim?
(Chico) _Que as crianças fica o dia na escola.
(Zé) _ Pelo menos uma notícia boa, tomara que bote professor e pague, pra não ficar de greve que também não adianta.
(Chico) _Exatamente. Não fazer igual o prefeito de Feira que não está pagando os médicos.
(Zé) _Eu vi tem, no jornal mostrou. E essas escola militar.
(Chico) _Diz que vai acabar esse ano.
(Zé) _Será que a daqui vai acabar também? Esse ano que vieram dar a farda.
(Chico) _Já tem uns cinco anos, não é?
(Zé) _Por aí! Mas o certo é ensinar outras atividades, uma profissão uma coisa, agora ensinar a marchar...
(Chico) _Também acho! Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _Até Sábado!
(Chico) _Até pra semana!
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