Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até...

Dia de Feira 232


Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico:

(Chico) _Bom dia Zé, como vai?

(Zé) _Bom dia, vou bem! E tu?

(Chico) _Vou bem também, com saúde.

(Zé) _E ainda mais feliz que a chuva veio atrasada mas veio, pelo menos não perde o feijão todo.

(Chico) _O sol já fez perder o milho e o feijão.

(Zé) _É rapaz, o inverno ‘tava’ bem chuvoso mas agora já reduziu. 

(Chico) _Será que o verão vai ser seco?

(Zé) _Tomara que não mas tá parecendo, o dia já fica quente.

(Chico) _E a polícia foi atrás da deputada bolsonarista essa semana, tu viu?

(Zé) _Vi o bicho tá pegando. E ainda tem o relógio.

(Chico) _Foi Jair mandou o ajudante vender. Fora as joias da mulher.

(Zé) _ Já tem o crime, já tem as provas, falta o quê pra ir preso?

(Chico) _Falta o julgamento da mídia que ainda dá palanque pra esse bandido.

(Zé) _ Desse jeito ele vai continuar de cabo eleitoral pra um dos filhos.

(Chico) _Que tem dois que já deviam estar preso também.

(Zé) _A justiça pro pobre é uma, pro rico é outra.

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.

(Zé) _Dê lembrança ao pessoal lá. 

(Chico) _Até pra semana!

(Zé) _Até sábado!

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