No cenário político brasileiro uma coisa é percebível
no comportamento do leitor com a posse do eleito.
Passadas as eleições existem os inconformados por terem
votado no candidato derrotado no pleito eleitoral. Esses inconformados são aqui
no Nordeste brasileiro conhecidos como Jacu
(uma ave nativa das Américas).
Mas existem outros que passam por vezes desapercebidos
e que entraram em evidência neste corrente ano de 2019 d.C., são os
arrependidos instantâneos! Aqueles eleitores que cheios de expectativas durante
a campanha decidiram por votar no eleito. Muitas vezes esperançosos pelo
sentimento de mudança, esses eleitores despertam de uma espécie de transe
hipnótico, atentando para as medidas tomada pelo empossado por eles eleito.
Geralmente se arrependem ou até mesmo se revoltam
contra as primeiras medidas tomadas pelo novo governante. A evidência desse
tipo de eleitor se deu pelas mesmas ferramentas que elegeram o atual governante
do Brasil as redes sociais.
Vários destes que se arrependeram aparentam frustração
por terem escolhido o eleito, as vezes revolta ou até indignação. Foi o que
ocorreu com a decisão deste governo de retirar as taxas sobre os importadores
de leite europeu que protegiam o produtor nacional desse mercado externo que
recebe fortes subsídios dos governos de seus respectivos países.
Antes mesmo desse ocorrido os eleitores expuseram suas
indignações ao descobrir que o filho desse novo governante enriqueceu de
maneira ilícita em um esquema de corrupção em que envolvia o assessor. O
arrependimento instantâneo se deu após quinze dias da posse desse governante
cuja principal proposta era acabar com a corrupção.
Um sujeito que é deputado há 28 (vinte e oito) anos e
que tem três filhos também políticos (talvez os outros dois não sejam por serem
menor de idade), sem contar que foi eleito quatro vezes por um estado quebrado
por dois governos corruptos.
Será mesmo que os arrependidos instantâneos acreditaram
que esse sujeito acabaria com a corrupção que é praticada por milhões de
brasileiros políticos e não políticos? Acreditaram?
Talvez esse arrependimento se deva não somente por ter
o eleitor feito uma má escolha mas o motivo da escolha deve ser um fator de
suma colaboração para esse arrependimento. O motivo seria não deixar o
adversário do eleito ganhar. Ódio ao adversário foi o que levou centenas de
milhares a escolherem o veterano político como o novo, o exemplo de honesto, o
combatente da corrupção.
Por: Raphael
0 comentários: