No
Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a grande batalha no Brasil será contra
a reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. As manifestações
serão unificadas em todo o país, reunindo ativistas em várias frentes e militantes
de partidos de esquerda, centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais.
Além de sua importância histórica, como a luta
contra a exploração e opressão, esta data tem se tornado uma das mais fortes
para a luta de resistência contra o conservadorismo.
O movimento 8M teve origem na Espanha com o
movimento feminista que instituiu o Dia Internacional de greves das mulheres,
em 2017. A ideia se espalhou e ganhou força na América Latina, principalmente
na Argentina com o movimento #NiUnaMenos. No Brasil, 70 cidades aderiram à
mobilização. Em Manaus, o envolvimento das mulheres na defesa de direitos se
destacou na eleição 2018, com a campanha #EleNao.
Em todas as capitais agora se espalham esta
resistência e ganha mais força em todo o país. Atualmente acontecem plenárias
semanais desde o mês de janeiro como um planejamento para o grande dia 8M. Será
a primeira mobilização contra o governo de Jair Bolsonaro.
No Rio de Janeiro, o eixo é “Pela Vida das
Mulheres, Justiça, por Marielle, Democracia e Direitos: Somos contra Bolsonaro
e a Reforma da Previdência”. O Sintufrj convoca todas as companheiras da UFRJ a
participar. A concentração será a partir das 16h, na Candelária. Em São Paulo,
o ato unificado será às 16h, no Masp.
Além desse eixo no rio, haverá outros como a luta
contra o feminicídio, associando-o ao discurso de ódio da campanha de Bolsonaro
e seu decreto que flexibiliza o porte de armas de fogo, o que pode aumentar
ainda mais os assassinatos de mulheres sobretudo em ambientes domésticos. A
luta pela justiça para Marielle Franco, sendo que o assassinato completará um
ano no próximo dia 14.
Muita coisa está em jogo com este novo governo e as
mulheres mostram sua força pela resistência e na busca de impedir o retrocesso
no Brasil, assim como as companheiras no mundo todo estarão na mesma luta em
seus países. Juntas após o carnaval, as mulheres tomam as ruas em defesa da
democracia e pela justiça.

Por:
Carlos
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