O general Qasem
Soleimani foi morto em um ataque comandado por Donald Trump. O drone americano
MQ-9 Reaper disparou mísseis contra um comboio que deixava o aeroporto. O
comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária do Irã morreu junto com sete
integrantes de milícias iraquianas apoiadas pelo governo do Irã.
O Irã é
considerado a 13 potência militar do mundo 4° potência mundial na produção de
petróleo Possui Mísseis balísticos de curto a longo alcance. Irã e Iraque são
duas dos maiores produtores de petróleo do mundo, os vizinhos obtiveram
proximidade política nos últimos anos.
Os Estados
Unidos são dependentes do petróleo do Oriente Médio. A soberania do Irã é para os ianques inaceitável.
Coincidência ou
não o Irã descobriu um novo campo de petróleo no sul do país, com cerca de 50
bilhões de barris de petróleo bruto, o anuncio foi feito pelo presidente Hassan
Rouhani no início de novembro de 2019.
O ataque já
provocou reações no preço do petróleo levando a um forte aumento no preço dos
barris no mercado financeiro (bolsas de valores). O Irã controla o Estreito de Ormuz, que liga o Golfo Pérsico
ao Oceano Índico, onde cerca de 20% da produção mundial precisa passar pela
região.
Não podemos
esquecer que esse é um ano de eleição presidencial para novo ocupante da casa
branca e que Trump sofre um processo de impeachment (que será votado no senado
onde o partido dos republicanos tem maioria).
No Viomundo Luiz
Carlos Azenha relembra o histórico de interferências dos Estados Unidos no Irã e Iraque: “Os Estados Unidos e o Ocidente usaram Saddam anos 80, na sangrenta
guerra entre Irã e Iraque que devastou os dois países.”
Ressalta o peso
do ataque para as eleições, o que funcionaria ou funcionará como uma
alavancagem para eleger Trump: “A cabeça de Suleimani estava a prêmio faz
décadas. Porém, Donald Trump tinha um motivo especial para atacá-la: as
eleições de 3 de novembro de 2020.”
O governo de
Donald Trump vai enviar 3 mil soldados do Exército ao Oriente Médio como
reforço. Parecem querer reviver a guerra do golfo. Afinal guerra gera lucro para indústria bélica.
Fontes:
Viomundo e Conversa Afiada.
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