Sem emprego, sem direitos, economia desaba

Crise Econômica parte 1


Sem emprego, sem direitos, economia desaba

 

Os primórdios do desmoronamento da economia começou já em 2019 bem antes da pandemia com a queda de 1,1% na produção industrial brasileira, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), interrompe dois anos consecutivos de leve crescimento na indústria brasileira: 1% em 2018 e 2,5% em 2017.

A taxa ficou negativa nos dois últimos meses do ano passado, acumulando recuo de 2,4% no período, o pequeno crescimento nos meses anteriores foi sustentado pela liberação do FGTS e do PIS.

Duas grandes categorias econômicas tiveram desempenho negativo bens de capital e bens intermediários. Até o mercado financeiro apresentou queda nos investimentos em renda fixa com o maior recorde de fuga de dólares (US$ 44,7 bilhões). O que tem sustentado o mercado financeiro são os investimentos em curto prazo, feitos pelos mais ricos, que apostam nesse cassino de manicômio que é o sistema financeiro.

O desemprego já se encontrava em continua alta no ano de 2019 com mais de 12 milhões de desempregados.

Mas com saúde e educação o governo prefere impôs um limite absurdo que segue a inflação impedindo os investimento nas áreas principais para o bem estar da população, a PEC do teto de gastos tem sido o mecanismo utilizado para destinar dinheiro para o pagamento da dívida, ou seja, para os bancos.

O Brasil gastou em 2019 R$ 330 bi -- quase R$ 1 bi por dia -- pagando juros para os bancos e rentistas. Daria para custear 12 programas Bolsa Família. Ou para zerar o déficit da Previdência, e ainda sobraria 1/3, cerca de R$80 bi, para investir em infraestrutura. A dívida pública bateu recorde  passando de R$ 4 trilhões.

Pra completar assistimos a alta do dólar e as reservas cambiais serem desperdiçadas inutilmente para conter o avanço da moeda estrangeira que passou de R$5,00 no primeiro trimestre de 2020.


 

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