Sexta-feira manhã com sol forte ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Zé) _ Bom dia Chico, como vai?
(Chico) _Bom dia, vou bem Zé e tu?
(Zé) _Tudo bem e com a chuva ainda melhor.
(Chico) _ Todo mundo teve feijão e milho a vontade esse ano.
(Zé) _Ruim ‘tá’ pra quem vive no pantanal, além da seca os povo botando fogo no mato incendiando as florestas.
(Chico) _Nem fale, bem que os mais antigo diz que o mundo vai acabar com fogo.
(Zé) _ E começaram justo pelo Brasil. Também com teu presidente aliviando multa.
Chico) _ Aquele lá o único jeito que tem é tirar ele.
(Zé) _ Além do vírus é fogo e fome que o povo tem que enfrentar.
(Chico) _Arroz virou comida de rico. Os fazendeiros vendem em dólar e o brasileiro fica sem.
(Zé) _E a pandemia ainda continua mas o povo ‘tá’ descuidando.
(Chico) _Até os ministro lá do STF pegaram, na posse com poucas pessoas, imagine se é numa escola.
(Zé) _A preocupação deles nem é com aula nem nada o problema são as empresa perdendo cliente.
Chico) _ Mas o comércio já está reabrindo Zé.
(Zé) _Eu falo é das faculdades.
(Chico) _A isso é. Um bocado ‘tá’ é lucrando mais porque com as aulas gravada eles demitem os professores.
(Zé) _Pior que é.
(Chico) _Mas eles não estão ligando pra educação mesmo não. Até cortaram a verba do MEC.
(Zé) _O único jeito é tirar ele.
Chico) _Coisa vai ser com servidor sem estabilidade, cada vez que entrar um político vai demitir quem está e bota seus puxa saco.
(Zé) _ Nem fale, pense aí esses médicos ‘bolsanarista’ matando o povo com cloroquina.
(Chico) _Ia mesmo ser o fim do mundo.
(Zé) _Do mundo não sei mais do Brasil vai ser se isso aí for aceito.
(Chico) _Me dá minha farinha aí Zé e meu feijão, essa semana o rango vai ser sem arroz.
(Zé) _O jeito que tem é tirar esse bandido antes que ele destrua tudo.
(Chico) _Até pra semana na Zé.
(Zé) _Até!
(Chico) _E vê se não vende a farinha em dólar pro estrangeiro.
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