Durante semanas o Pantanal brasileiro vem sofrendo com o fogaréu que está dizimando a flora, a fauna e todo ecossistema. A perícia do corpo de bombeiros já identificou em alguns focos que os incêndios são causados por ação humana.
Não bastasse a destruição de parte da floresta amazônica agora o pantanal passa pelo mesmo processo de destruição. Os motivos não são diferentes: queima de pasto para roçado, queima e derrubada da floresta nativa para ampliar o pasto, expansão ilegal das plantações agrícolas e expansão da pecuária.
Cerca de 20% do Pantanal já foi consumido pelas chamas, incluindo reservas ambientais e territórios indígenas. Não bastasse a ação intencional dos incendiários o clima e a estiagem (uma das maiores da última década) têm contribuído para a propagação das chamas e dificultado ação do bombeiros no combate aos incêndios.
O que o governo federal de Jair Bolsonaro tem feito é seguir na contramão das medidas de combate e prevenção de incêndios com o desmonte dos órgãos federais de defesa ambiental Instituto Chico Mendes (ICMBio) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Também tem “aliviado” pros produtores rurais (fazendeiros da soja e outras monoculturas como a cana) e pecuaristas, no primeiro semestre da gestão o governo federal anunciou uma redução de 34% do número de multas aplicadas por desmatamento ilegal no país.
Este ano segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, foram registrados mais de 21 mil focos de queimadas entre os meses de janeiro e agosto, a maior destruição do bioma já registrada. Estão “deixando a boiada passar” enquanto o Brasil tenta combater a Covid-19.
O pantanal segue sendo incendiado, já que as chamas são causadas pela ação humana, os animais morrem torrados pelas chamas por não conseguirem fugir (principalmente os répteis) várias árvores nativa do bioma viram carvão.
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