Sexta-feira manhã com chuva fraca ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Zé) _ Bom dia Chico, como vai?
(Chico) _Bom dia, vou bem Zé e tu?
(Zé) _Vou bem, fiquei foi surpreendido que não sabia que na Bahia tinha terremoto.
(Chico) _Eu também pense aí o chão tremer e a pessoa não poder fazer nada.
(Zé) _E foi um bocado que teve lá pras banda de Amargosa.
(Chico) _E essa eleição aí Zé, diz que vão ser seis candidatos pra prefeito dessa vez?
(Zé) _ ‘Tô’ ouvindo dizer isso também. Esperar pra ver, porque ficam nessa conversa fiada depois um vira vice do outro.
(Chico) _ É mesmo, na outra eleição teve isso, mas parece que dessa vez vão ser seis.
(Zé) _Uma coisa é certa então: vão ser cinco derrotados! Por que só tem vaga pra um.
(Chico) _Se aqui a coisa já ‘tá’ feia pior é lá no Rio de Janeiro. O governador teve que sair e o prefeito pagando gente pra puxar o saco dele na frente da televisão.
(Zé) _Como é que pode o cidadão ganhar 18 mil pra mentir, sair dizendo que saúde está boa com o povo sem atendimento nos hospitais?
(Chico) _Pior que o povo lá quem escolheu e ainda abrem a boca pra dizer que nordestino não sabe votar.
(Zé) _Eles é que sabem! Elegeram uma família inteira de bandido, do pai aos filhos.
(Chico) _Daqui pra novembro ainda vai ter é coisa nessa eleição.
(Zé) _Coisa vai ser a mentirada no celular. Esse ano deve ser tudo pela internet por causa da pandemia.
(Chico) _ Nem fale. Haja fuxico e baixaria.
(Zé) _ Espero que o povo fique esperto.
(Chico) _Me dá minha farinha e feijão, que já vou.
(Zé) _Tá entregue.
(Chico) _Até semana que vem.
(Zé) _ Até.
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