O Jornal GGN, veículo de mídia independente on-line, foi obrigado pelo juiz Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves, da 32ª Vara Cível do Rio de Janeiro a retirar do ar 11 reportagens feitas pelos jornalistas Luís Nassif e Patrícia Faermann sobre o BTG Pactual. A alegação foi de a empresa possui capital aberto e as reportagens poderiam afetar as cotações.
A prática é uma clara censura à imprensa, não é a primeira vez que isso ocorre. A professora do Instituto Federal de Goiás (IFG) (censura está de volta LINK) As pressões nas emissoras Record, SBT, e Jovem Pan por jornalistas que desagradaram o presidente.
Nesse último caso o desagrado se deu com o banco BTG Pactual do qual Paulo Guedes (Ministro da economia) é um dos fundadores, atualmente é de André Esteves. O banco comprou uma carteira de crédito do Banco do Brasil por R$ 370 milhões, mas seu valor é de quase R$ 3 bilhões. Ou seja se o BTG receber metade do valor R$1,5bilhões terá lucrado quatro vezes mais o valor da compra.
Mas não é só o assalto explicito ao dinheiro do povo brasileiro via Banco do Brasil, datas A Prefeitura de São Paulo montou uma licitação para os bilhetes eletrônicos da Zona Azul licitação e o BTG Pactual, que “vencedor” do processo estimou apenas as receitas com a venda de bilhetes.
Fora deixado de lado as receitas acessórias, o vencedor da licitação terá em mãos com 3,5 milhões de cartões de crédito fidelizados, já que será a única operadora do Zona Azul. Seu valor é imensamente superior ao valor total da operação. Poderá ter mais ganhos com os dados do que com a operação do Zona Azul com a exploração de grandes bancos de dados (Big datas).
Com base nas matérias do GGN de Luís Nassif procuradores do Ministério Público Estadual de São Paulo ingressaram com uma ação visando anular a licitação da Zona Azul.
A mídia comercial não deu nenhuma nota sobre o fato. Porém agora são também atingidas pelo excesso de poder dos juízes. A rede Globo está proibida de exibir qualquer documento ou peça das investigações sobre o esquema de ‘rachadinha’ no gabinete do senador Flavio Bolsonaro (caso Queiroz).
A censura à emissora aconteceu menos de uma semana depois da imposta ao jornalista Luiz Nassif, do Jornal GGN. A decisão foi da juíza Cristina Serra Feijó, da 33ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio.
Uma vez aqui,
outra mais adiante e prosseguindo por esse caminho já estarão instalado a prática
da censura como no período militar.
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