Sexta-feira manhã ensolarada ainda em meio a pandemia com máscaras, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Chico) _Bom dia Zé.
(Zé) _ Bom dia Chico, como vai?
(Chico) _Vou indo bem, e a família como ‘tá’?
(Zé) _Todo mundo bem também.
(Chico) _E essa política ‘tá’ pegando fogo.
(Zé) _Os dois com mais chance de vencer fizeram carreata domingo.
(Chico) _Os outros três nem tá muito falado. Agora será que vai continuar o que ‘tá’ ou vai mudar pro que era?
(Zé) _Tanto faz Chico. Nenhum dos dois está nem aí pra cidade.
(Chico) _Tu acha que não muda não.
(Zé) _A mesma coisa que votar em seis ou em meia dúzia. Se lembra que quatro anos atrás inauguraram o hospital, que ‘tava’ reformando a quatro anos, na boca da eleição?
(Chico) _Lembro Chico, foi o que ‘tava’ e o sobrinho dele perdeu.
(Zé) _E esse ano agora não inaugurou a bica de Bento Simões, que ‘tava’ a quatro anos pra fazer, agora um mês antes da eleição.
(Chico) _É mesmo Zé parece que todos os dois só querem pra si.
(Zé) _E o povo que atrás, só quer saber de si também.
(Chico) _Ninguém ‘tá’ ligando pra cidade não.
(Zé) _Tu vai ver coisa é depois da eleição como vai subir o número de casos da doença.
(Chico) _Por causa das aglomeração nas campanha.
(Zé) _ E também por que devem ‘tá’ escondendo.
(Chico) _Mas pelo menos as mortes estão diminuindo no Brasil.
(Zé) _Pelo menos isso. Agora o teu presidente vai criar caso pra não comprar a vacina.
(Chico) _Aquele lá quer é que o povo morra, principalmente os idosos, pra não pagar as aposentadorias e desviar pros filhos dele.
(Zé) _Agora a gente ficar dependendo de uma assinatura daquele fio d’uma égua pra conseguir fazer a vacina é que não pode.
(Chico) _O jeito é tirar ele de lá antes que ele mate todo mundo e bote fogo no país todo.
(Zé) _Tem que tirar logo.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou. Até pra semana.
(Zé) _Até!
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