Semana passada a Bolívia escolheu seu novo presidente, nesta semana será a vez da população do Chile ir às urnas de votação. Os chilenos...

Plebiscito no Chile

Semana passada a Bolívia escolheu seu novo presidente, nesta semana será a vez da população do Chile ir às urnas de votação. Os chilenos irão decidir sobre a realização de uma convenção constituinte para finalmente substituir a Constituição escrita em 1980 e atualizada em 1988, durante a ditadura de Augusto Pinochet.

O plebiscito foi conquistado com os movimentos populares que tomaram conta das ruas em todo o país em outubro de 2019. As manifestações foram contra as políticas neoliberais legalizadas na Constituição da ditadura. No Chile por exemplo não existe educação superior pública, um dos frutos da ditadura chilena, ensino e saúde são privados.

A população irá responder a duas perguntas: se quer ou não ter uma nova constituição e que tipo de órgão deve redigi-la. Grande parte da população quer uma nova constituição a disputa será na segunda pergunta: como será feita. Os setores populares fazem campanha por uma “convenção constitucional” totalmente eleita, com paridade de gênero e cotas de representação para os povos originários.

Após o plebiscito o povo será chamado a eleger 155 constituintes inicialmente na data de 11 de abril de 2021. O plebiscito foi inicialmente marcado para março porém foi adiado devido a pandemia da covid-19.

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