Sexta-feira manhã ensolarada ainda em meio a pandemia com máscaras, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês...

Dia de Feira

Sexta-feira manhã ensolarada ainda em meio a pandemia com máscaras, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:

(Chico) _Bom dia Zé.

(Zé) _ Bom dia Chico, como vai?

(Chico) _Vou bem Zé, e tu? Trovejou por lá?

(Zé) _Vou bem, com chuva melhor ainda.  

(Chico) _Pelo menos esse ano tem chovido bastante.

(Zé) _Tu já viu que o povo ‘tá’ tudo sem máscara na feira! Parece até que a pandemia acabou. 

(Chico) _Tu vai ver é depois dessa eleição, quando passar aí vai sair é caso.

(Zé) _ E o pior é o povo se aglomerando nos comícios, ainda sem máscara.

(Chico) _Aí tu vai ver só

(Zé) _Não vejo a hora de chegar logo essa eleição. 

(Chico) _Também, a feira hoje ‘tá’ cheia de gente dando folheto.

(Zé) _Ninguém sabe quem vai ganhar mas o povo é quem vai sair perdendo.   

(Chico) _Não estou vendo nenhum dos dois preocupado com a cidade, cada qual só quer saber de si.

(Zé) _ O povo tem que prestar atenção. Esses político só lembram do povo na hora do voto.

(Chico) _E o Amapá rapaz, tantos dias já sem luz.

(Zé) _ Se fosse São Paulo eles já tinham tomado providencia, quando é no norte ou no nordeste eles negligenciam.    

(Chico) _É o tratamento é totalmente diferente.

(Zé) _ O povo que não abra o olho lá no Amapá muitos votaram no bolsonaro.

(Chico) _A pois. Me dá minha farinha aí que já vou. Semana que vem estamos aí de novo.

(Zé) _Com fé em Deus, até sexta.

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