A suspensão dos testes da Vacina Chinesa (Coronavac) produzida em parceria com Instituto Butantã não passa de decisão política. O presid...

Direita briga por Voto não por Vacina

A suspensão dos testes da Vacina Chinesa (Coronavac) produzida em parceria com Instituto Butantã não passa de decisão política. O presidente é contra a vacina não somente pelo fato de ser produzida pela China como também o fato do governador de São Paulo ser o garoto propaganda.

O motivo da suspensão teria sido a morte de um dos voluntários da fase de teste, desculpa totalmente incabível já que o laudo do Instituto Médico Legal de São Paulo determinando que foi suicídio a causa da morte.

Sendo a causa da morte um motivo totalmente distinto do uso em teste da Coronavac produzida pela Sinovac. Diferente do Médico falecido por covid-19 que teria tomado placebo da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford. Porque a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) não suspendeu o estudo da vacina da AstraZeneca/Oxford?

A resposta é simples: Porque os (ir)responsáveis da Anvisa tomaram uma decisão política e não científica.

A decisão de suspender os estudos da Coronavac foi só pra agradar o chefe, seu Jair Bolsonaro, que chegou a comemorar a morte do voluntário dizendo em sua rede social “Mais uma que o Jair ganhou”. Para Jair o problema maior é a vacina chinesa ter efeito positivo no combate a pandemia fazendo o governador de São Paulo João Dória ocupar sua vaga de “salvador da pátria” na eleição de 2022.

 O Ministério das Relações Exteriores da China esclareceu que a decisão do órgão regulador de saúde do Brasil de suspender os testes da vacina contra a Covid-19 produzida pela Sinovac não está relacionada à vacina em si e que a politização das questões de vacinas por parte de alguns políticos brasileiros foi provavelmente o motivo.

E foi o que de fato ocorreu. O presidente tem preferência pela vacina produzida nos Estados Unidos por pura bajulação mesmo a sua trupe sendo antivacina.  

Enquanto governador e presidente brigam para ver quem tem a maior chance de obter os votos da direita, numa eleição que só ocorrerá daqui a dois anos, passa de 162 mil o número de brasileiros mortos pela doença.

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