Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Chico) _Bom dia, como vai Zé?
(Zé) _Vou bem, e tu Chico?
(Chico) _Bem também. Hoje deu uma estiada aí vim na feira.
(Zé) _São João foi todo de chuva. E como foi seu arraia?
(Chico) _Em paz, em casa, com saúde, esse ano novamente sem nem fazer fogueira.
(Zé) _ É isso mesmo próximo ano todo mundo já ai estar vacinado.
(Chico) _ ‘Tô’ aguardando falta um mês e pouco pra eu tomar a segunda dose.
(Zé) _Falando em vacina teu presidente quis comprar uma mil por cento mais cara.
(Chico) _Tu já viu? Não precisou aprovação da Anvisa nem nada.
(Zé) _ E esse empresa aí pelo meio deve ter pagado uma propina gorda.
(Chico) _ Deve ser de algum miliciano amigo dos filhos dele.
(Zé) _Agora o que denunciou a falcatrua vai falar na CPI.
(Chico) _Essa CPI pode não derrubar ele mas ‘tá’ enfraquecendo.
(Zé) _ Ele ‘tá’ perdendo mais apoio.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _ Já sabe, São Pedro dentro de casa também.
(Chico) _Com certeza, até pra semana.
(Zé) _ Até!
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