Sexta-feira manhã chuvosa, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Chico) _Bom dia. Como vai?
(Zé) _Bom dia, vou bem. E tu como vai de frio?
(Chico) _Rapaz esse mês ‘tá’ demais, imagine em Agosto...
(Zé) _Mas ainda bem que ‘tá’ chovendo, só não pode é chover demais senão perde o feijão.
(Chico) _Isso é.
(Zé) _E esse caso das vacinas será que vai dá prisão.
(Chico) _Pelo visto, vai dá não. Ele até já botou mais dois ministérios pra dar cargo.
(Zé) _ Tudo bandido, ele amarrou a vaca para os deputados mamar.
(Chico) _Não sei onde que vai parar o Brasil desse jeito.
(Zé) _Bom mesmo era tirar ele, mas ele se antecipou que não é besta e comprou os outros dando cargo.
(Chico) _Bom mesmo é a vacinação ir caminhando.
(Zé) _Isso é. Pelo menos a da propina nem chegou a vim.
(Chico) _Pagar a vacina e os bandido, onde já se viu.
(Zé) _Só aqui mesmo aproveitar uma doença dessas pra roubar.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _Nessa chuva?
(Chico) _É o jeito, até pra semana.
(Zé) _ Até!
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