Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freg...

Dia de Feira

Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:

(Zé) _Bom dia, como vai?

(Chico) _Bom dia, vou bem, e tu?

(Zé) _ Vou bem também.

(Chico) _Que novidade é essa que diz que vai mudar as barracas?

(Zé) _Agora vai ser tudo assim as armação de ferro, as de madeira vão tirar.

(Chico) _Tem que modernizar mesmo.

(Zé) _ Fica mais organizado.

(Chico) _Quem ‘tá’ desorganizado é teu presidente. Vai trocar ministro e abrir outro ministério pra comprar depurado.

(Zé) _Ele já ‘tá’ com a faca no pescoço, qualquer vacilo ele cai. 

(Chico) _Ele deu sorte com o recesso que deu pra respirar.

(Zé) _Os senadores estão no calo dele mas os deputados já se venderam tudo.

(Chico) _E as olimpíadas também mudou o assunto.

(Zé) _Aqueles estádio tudo vazio chega é estranho. 

(Chico) _Mas aqui o sossego dele acabou com o povo na rua.

(Zé) _ Tem que ir mesmo. Bom vai ser tirar ele.

(Chico) _E lá no sul nevou, mostrou ontem na televisão.

(Zé) _Se aqui o frio já ‘tá’ demais imagine no sul nevando.

(Chico) _Como dizem os jovem é barril.

(Zé) _Até você nas gírias.

(Risos)   

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.

(Zé) _Até pra semana! 

(Chico) _Até!

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