Os casos de corrupção na compra de vacina, tanto na negociação cancelada da Covaxin, quanto da propina em dólar da Astrazeneca parecem que não são nada perto de uma pedalada.
O país atravessa uma crise econômica e uma crise sanitária sem precedentes, não por causa do vírus que atingiu o mundo inteiro mas pelo modo como foi tratada a doença no país: Descaso e negação da ciência.
Obrigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu investigação para verificar se Bolsonaro cometeu crime de prevaricação ao não determinar a apuração das suspeitas de irregularidades na compra da vacina Covaxin.
Mesmo assim Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, disse que não há justificativa para dar andamento a um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.
Nem se quer as manifestações ocorridas em Maio, Junho e agora em Julho, parecem abalar as instituições que “estão funcionando normalmente”. Fica cada vez mais claro que não foi pela corrupção em 2016, nem pelas “pedaladas fiscais”, que foram alteradas por lei com Temer.
Talvez a visita de William J. Burns, chefe da CIA, a agência de inteligência chefe feita ao Brasil semana passada possa explicar.
O Palácio do Planalto e a embaixada americana não forneceram qualquer informação sobre os temas tratados por Burns com as autoridades brasileiras.
Só para lembra: um presidente na América Latina não cai do poder por acaso, ou mesmo corrupção, ou ameaça do fantasma do comunismo. Fosse assim Iván Duque já teria caído na colômbia onde os protestos já duram mais de dois meses.
Se o império quer o fantoche continua. Já entregaram a Petrobras, a Eletrobrás mas ainda falta os Correios e os Bancos públicos, aí sim pode sair Bolsonaro e seu exército entreguista.
Não importa quantos morreram ou ainda vão morrer na pandemia o que importa é agradar os ianques!
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