Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o fr...

Dia de Feira

 

Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear

(Chico)_ Bom dia Zé! Como vai?

(Zé) _Bom dia! Vou bem. E tu Chico como vai?

(Chico) _Bem também, com saúde o resto a gente corre atrás.

(Zé) _Ainda bem que com o povo indo se vacinar parou de ter caso da doença aqui na cidade.

(Chico) _E no Brasil também ‘tá’ reduzindo, apesar que ainda morre mais de trezentos por dia.

(Zé) _Também com um monte de doido que não quer saber de ir tomar a vacina.

(Chico) _Poie é, devia era multar, negócio de não viajar de avião isso não vai mudar muita coisa não, que quem vai pro exterior é rico.

(Zé) _ Pois é, esses doidos que fala que é porque a vacina ficou pronta cedo é porque nunca tomou remédio antes de dez anos de venda na farmácia.

(Chico) _É a mesma coisa da pessoal não querer um xarope porque é novo. Se liberaram vender é porque testaram antes.

(Zé) _ Não tem desculpa, não.

(Chico) _Tem gente que parece que ao invés do cérebro avançar diminui com o tempo.

(Zé) _ Antigamente os mais velhos eram mais sábios, mais experientes, hoje não!

(Chico) _O celular e as mentiras estão ‘emburrecendo’ todo mundo.

(Zé) _ É isso mesmo.

(Chico) _E teu presidente que disse que ia baixar a gasolina, voltou atrás, agora disse que vai baixar a luz.

(Zé) _Ele vai é continuar roubando o povo.

(Chico) _Me dá minha farinha aí que já vou.

(Zé) _ Vai porque quer.

(Chico) _Já ‘tá’ tarde. Até pra semana!

(Zé) _ Até!

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