A crise econômica e social pela qual o Brasil vem passando vem sendo agravada cada vez mais pelo próprio governo. A pesar da grande mídia noticiar a queda do PIB (Produto Interno Bruto) pelo 2º trimestre consecutivo, de 0,1%, e que o país entrou em recessão técnica, quando há dois trimestres seguidos de retração. Continuam escondendo a palavra “crise”.
Com o fim do ano e a necessidade de fechar os balanços e dados foi feita uma revisão nos dados do ano passado, de 2020, mostrando que na realidade os índices de geração de empregos geração de empregos de 2020 foram 46,8% menor do que o divulgado pela equipe econômica, praticamente metade do que divulgaram. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Sendo assim que tal resolver o problema? Esse seria o pensamento de qualquer governo sério, porém no Brasil a intenção parece ser duplicar problema, aumentando o juros. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) deve elevar a Selic pela sétima vez seguida nesta quarta-feira, para 9,25%, repetindo a alta de 1,5 ponto percentual da reunião.
A inflação que segue aumentando tende a ficar maior com a alta dos juros já que seu aumento não é causado por aumento do consumo pois a realidade é inversa, de queda nas atividades econômicas como mostrou a queda do PIB.
Uma inflação muito elevada desvaloriza a moeda de um país e reduz o poder de compra da população. Além disso, passa a criar um ambiente desfavorável para investimentos e a geração de empregos O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal número para medir a inflação no Brasil, acumula alta de 10,67% nos últimos 12 meses.
Senão bastasse a economia que sofre ainda com a tentativa de retomada das atividades e avanço da vacinação frente a pandemia o ministro da saúde (quarto nomeado) Marcelo Queiroga citou seu chefe para justificar medidas tomadas pelo Governo Bolsonaro no que diz respeito ao combate a Covid-19: “Como diz o presidente, é melhor perder a vida do que perder a liberdade”.
Não só a economia vai mal, também todo o resto. Morra mas seja livre quis dizer o ministro. Quem não morrer de Covid-19 morra de fome.
Só o aniversariante do mês para se compadecer de nós brasileiros com tanta notícia ruim no período de festividades que seria seu natalício.
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